29 de agosto de 2007

o dom da palavra

Sou apreciador da palavra intrincada, da frase complexa. Mas daquelas bem escritas, que metem inveja, que são bonitas, que têm sonoridade, que batem certo, e que na sua complexidade no entanto têm significado ao primeiro olhar; gosto, portanto ou por outras palavras, de sumo. E sumo também o há ainda noutras, que por tão simples e tão doces, transformam e arranjam vocábulos coloquiais num perfume sublime. Aquelas que nos tocam, que nos cantam a nossa vida de tão parecidas que são connosco. Dizem o que vemos e o que vimos, o que sentimos e o que sentimos. E cheirámos, e pensámos, e gostámos, e quisemos.
Eu fico desfeito.



Apetecia-me falar de livros mas não será agora. Se verá…

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