o som do gigante
Há pouco olhei o meu elefante de ébano. Veio-me à memória o pedaço de África que te trouxe…
Lembras-te das tardes passadas a ver os leões correr? E lembras-te da palavra várzea e «bicho da terra», ou da palavra cidade e da palavra livro?
E lembras-te, se eu te escrever, de escola, relógio, amizade? E carro? E gelado? E mesada? E ternura? Lembras-te dos teus dedos esguios apontando a honestidade e o brio? Lembras-te? Mas é claro que sim… E sei também que ainda berras golo a meu lado.
Sopro-te ao ouvido um beijo,
E ofegante grito um abraço.
João
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